Corriça no monte, na serra
Longe de tudo e de todos
Celeiro cheio de palha, de feno
Para as crias, ovelhas e cabras
O brilho dos olhos da pastora
Nunca se conseguirá encontrar
As vozes do silêncio da serra
As trevas travadas na noite grande e escura
As mãos e os rosto onde ela gostaria de tocar
De dizer aquilo que gostaria de dizer
Fala sozinha com as ovelhas e o cão ao seu lado
Seu fiel companheiro nas horas tristes e alegres
Semeia o vento, do brilho do seus olhos
Olhos negros revelam-se ao temporal
Menina/senhora de cabelos cor do mar
Anda por caminhos de trilhos na serra
Sem medo do lobo, raposa ou cobra
Sem medo do homem esse bicho animal
Chega à aldeia, já de noite fechada
No seu refúgio, atiça o lume da sua vida simples
Nesta aldeia perdida na serra no monte.
Encantador!
ResponderEliminarEu adorei ler!