sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

💕__MAR DE TRÁS-OS-MONTES___🌻💕

MAR DE TRÁS-OS-MONTES

O silêncio é um mar sem ondas
Nas geladas fragas da serra
De raivosa hostilidade
Com as lágrimas de amargura
De comer o suor que já semeou
Paguei à terra o pão que lhe pedi
Neste mar de um oceano megalítico
Berço de poetas, de mãos calejadas
Da terra quente em terra fria
É assim e será o maravilhoso reino
Que é Trás-os-Montes em poesia


Isabel Morais Ribeiro Fonseca



MAR DE TRÁS-OS-MONTES

O silêncio é um mar sem ondas
Nas geladas fragas da serra
De raivosa hostilidade
Com as lágrimas de amargura
De comer o suor que já semeou
Paguei à terra o pão que lhe pedi
Neste mar de um oceano megalítico
Berço de poetas, de mãos calejadas
Da terra quente em terra fria
É assim e será o maravilhoso reino
Que é Trás-os-Montes em poesia


sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

🦋DE FALSIDADE ANDO FARTA


A vida é como um lobo selvagem

Ó devoras ou és devorado

Ou amas ou és amado╭✿ ♥



Se dormes, convives, caminhas

Vives e comes com os lobos

Abre bem os olhos, para não seres devorada



A falsidade é como uma doença crónica, que não tem cura.



Os lobos não perdem a personalidade 

Por causa de opiniões de falsos cordeiros


Os gritos são lágrimas

No silêncio da nossa alma.



Os lobos não perdem a honra

Eles observam em silêncio.


Mande-me para o inferno

Mas sem 

Falsidade. Mascarás. Teatro. Cobardia. Toxicidade



A vida é como um lobo selvagem

Ó devoras ou és devorado.



Dentro de mim existem vários lobos

Mas todos eles uivam por ti.

domingo, 6 de dezembro de 2020

🦋CAMINHO SÓ VAGUEIO

CAMINHO SÓ VAGUEIO 

Vagueio por estas ruas acidentadas
Escuto o som das algemas da mente
Onde o amor mudo roía-me desde dentro
E mastigava as flores de todos os sorrisos

O vento que uiva voa invisivelmente
Rasga a alma sombria com o pranto do dia
E veio a noite verter as lágrimas do céu
Para poder morder as palavras já escritas

Desfazendo a carne sem deixar os ossos
Âmago olhar imortal na calma do silêncio
Sombra inércia perde-se no nada dentro da íris
Nos submersos movimentos que a poesia penetra 

Isabel Morais Ribeiro Fonseca