domingo, 12 de janeiro de 2014

đŸŒ» AMPARO DE SILÊNCIO🩋



"AMPARO DE SILÊNCIO"

SilĂȘncio feito de ausĂȘncias, renovadas do caminho
Palavras suspiradas embriagadas, desviadas da mente
Continuidade do amparo de tantas decisÔes, deixadas, esquecidas
A porta da igreja, fechada, perdida na dor da saudade

Onde rejeita, pisa, mata, arrasta o tempo, suja
Urros de gritos, maldade vazia, lĂĄbios serrados, fechados
Noite fria, onde a neve cai suspirando sem soluços adormecida
Míscaros no chão, come o javali onde é caçado e comido.

Caçador furtivo, escondido como um animal selvagem
Procura o lobo solitĂĄrio perdido da alcateia no monte.
Velhos sabores, cheiros floridos de vĂĄrios trajectos sentidos
Inspiração de novas poesias, sem ilusĂ”es, sem murmĂșrios

Noite gasta de risos, de lĂĄgrimas, promessas sem fĂŽlego
Ouve ao longe o sino tocar, a chamar a gentes da aldeia
Rezar às alminhas com devoção de todas as incertezas
Sem medo dos labirintos, receios da paz que invade a mente.


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