Sou mulher. Esqueço as ilusões.
Do Outono. Aconchego-me
Nos teus braços. Esqueço o frio.
Que sinto nas noites.
E nas madrugadas.
Onde desenho os meus sorrisos.
Desprendo-me dos grilhões.
Que me secam o sonho.
Sou mulher. Não grito
E nem choro no Inverno
Afasto-me do abismo
Que me chama
Não bebo este veneno
Servido no cálice de absinto
Rompo as amarras
Que me prendem
Voo em liberdade
Não deixo que a vida
Me prenda
E amordace-me a vontade
Sou mulher. Dispo-me.
Das vestes negras
E tristes da estação
Não guardo.
As flores murchas
Ou as pétalas
Adormeço na noite.
Soltando um gemido de amor.
Rasgo o silêncio.
Que me sufoca desta solidão.
Entrego-me ao teu beijo.
Ardente na alvorada.
Apreciei a leitura! Parabéns!
ResponderEliminarBeijos!
Sou mulher, sou poesia!
ResponderEliminarParabéns!
Gostei muito!