"ESCARPAS"
Caminho entre as fragas da serra
Escarpas onde anda a minha alma
Rasteja nas giestas cheias de ilusão
PrecipÃcio de silvas feridas no corpo
Noite triste solitária de velhos vÃcios
Condenada à podridão está o crematório
Desnudo os sonhos perdidos e esquecidos
As águas que correm sem dor, sem pranto
DelÃrios de uma mente sã, louca talvez
Criatura torturada demente fascinante
Amor foi esquecido que tece e maldiz
Maltratado que morre em cada esquina
Discriminado odiado sem explicação
Morte disfarçada palavras que cortam
Noite inteira com tanta fúria de luxúria
Intensa chama de solidão, triste quimera.
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