ASAS NEGRAS DE POEIRA
Asas negras cobertas, silenciosas do quarto
Rastro de poeira luminosa, sinónimos de estrelas
Veste-me por dentro em caril, despida de açafrão
Na pedra nua talvez por lapidar ecoa a insanidade
Asas transparentes de tinta branca de salgado sal
Palavras numa folha de linhas, mostarda em mim
Sementes na terra, adversidade das noites negras
Barulhenta amargura negativa uma solidão em fúria
Colapso no porão, desequilÃbrio de um covarde
Prisão de asas negras, anjos de abominável escuridão
TerrÃvel encosto do eterno desgosto, peço misericórdia
Vestes negras do prosterno desespero, vestÃgios talvez
Da humanidade sem sangue a correr nas suas próprias veias
Começou a escrever na alma, asas negras cobertas de sal
Gengibre de uma sublime covardia, gemido enterrado vivo.
Lindo demais poetisa!
ResponderEliminarGrata pela partilha!
Apreciei a leitura! Parabéns!
ResponderEliminarBeijos!
Fantástico! Parabéns!
ResponderEliminarSublime e firme poema. Uma introspeção de sentimentos num substrato de cheiros e sabores afrodisÃacos, na vivência firme e sentida na escuridão noturna. ✍️🌶😘
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