FRAGAS NA SERRA
A ecos de frias fragas em mim em delírios
Mar martírio do que sou, serei ou talvez não
A escuridão cerca-me a alma constantemente
No caminho que traço, preciso tanto de luz
De fé, mas a minha mente nega-me tal desejo
Castiga-me, como um fantasma assombrado
Que já foi, morri num espectro sem orgulho
Cadáver frio moribundo do próprio destino
No amargo deste sabor que tenho, gosto a fel
Que flutua no meu palato, perturbando o sabor
De ti no esquecimento que me cerca a morte
Não almejo tal destino mas aceito por me ser
Imposto na lama de argila em foi feito o meu
Corpo, ergástulo sem esperança vida mortal
Delírios nos ecos das fragas na serra de neve
Tento caminhar com a fé que já tanto almejo.
Obrigada pela partilha! Parabéns!
ResponderEliminarBeijos!
Maria é sempre um prazer ler-te. Melancólico como me sinto as vezes.
ResponderEliminarCarpe diem
Lindo demais poetisa!
ResponderEliminarGrata pela partilha!
Apreciei a leitura! Parabéns!
ResponderEliminarBeijos!
Se as nossas paredes pudessem falar, quantas coisas não diriam das nossas lamentações, alegrias, histórias...
ResponderEliminarSoberbo.✍️
ResponderEliminarAs palavras suspiram o que vem da alma, pois a vida não passa de uma oportunidade, numa música celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma. 👏🪨😘