CAMINHO SÓ VAGUEIO
Vagueio por estas ruas acidentadas
Escuto o som das algemas da mente
Onde o amor mudo roÃa-me desde dentro
E mastigava as flores de todos os sorrisos
O vento que uiva voa invisivelmente
Rasga a alma sombria com o pranto do dia
E veio a noite verter as lágrimas do céu
Para poder morder as palavras já escritas
Desfazendo a carne sem deixar os ossos
Âmago olhar imortal na calma do silêncio
Sombra inércia perde-se no nada dentro da Ãris
Nos submersos movimentos que a poesia penetra
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Apreciei a leitura! Parabéns!
ResponderEliminarBeijos!