ENTRE O TEJO E O SADO
As letras são esfoladas de rasgado silêncio
À sombra do velho corvo sobre a lápide
Que morde feroz até ao tutano todas as palavras
Rasga os dentes na calma de qualquer verbo
Pois se até as silvas dão flores em sentimento
Descobre que a raiz se deixa florir num poema
Já entre o tejo e o sado há rosas a florir no peito
E em todos os jardins vão florescer as palavras
Que contigo descobri a beleza dos dias, das noites
― Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Lindo demais poetisa!
ResponderEliminarGrata pela partilha!
Apreciei a leitura! Parabéns!
ResponderEliminarBeijos!